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18 de dezembro de 2014

Pequenas & Boas (I)

É PEGAR OU LARGAR

  • Antes de o Petrolão colocar gente na cadeia, já é certo que algumas pessoas ficarão com mais dinheiro. O colunista Ancelmo Gois, de "O Globo", informa que o advogado americano Richard Craig Smith, ex-procurador do Departamento de Justiça dos EUA, veio ao Brasil à procura de clientes;
  • Mas o que chama a atenção é o valor dos honorários de um profissional desse porte, bastante útil nas ações que tramitam no exterior (há processos na Suécia, na Bélgica e nos Estados Unidos): US$ 4 mil, POR HORA!

UMA COISA LEMBRA A OUTRA

  • Diante dessa chuva diária de escândalos com a farta distribuição de propinas pela Petrobras, e por causa das reações de Dilma, Lula, ministros, deputados e senadores da base aliada, diretores da estatal e dirigentes do PT, além de militantes fanáticos, sou obrigado a comparar todos eles com aquele marido flagrado pela esposa ao lado de uma mulher totalmente nua na cama do casal, que reage dizendo: "Não sei como esta mulher apareceu aqui. Vou fazer uma investigação interna e brevemente divulgarei o resultado".

UMA IDEIA BOA DEMAIS

  • Transcrevo um artigo do desembargador Rogério Madeiros Garcia de Lima, de Minas Gerais, uma boa forma de praticar Direitos Humanos:
"Direitos humanos"
  • "Quando eu era Juiz da Infância e Juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos 'pequenos' assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores. Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à Corregedoria de Justiça e até à ONU. Retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz. Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me 'honraram' mais com suas visitas e... os menores ficaram presos;
  • É assim que funciona a 'esquerda caviar'. Tenho uma sugestão ao Professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Jânio de Freitas, à Ministra Maria do Rosário e a outros tantos defensores dos 'direitos humanos' no Brasil. Criemos o programa social 'Adote um Preso'. Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a sociedade a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda, é claro".

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