Os omissos é que decidiram a eleição
- Fim de papo. Dilma Rousseff está reeleita e foi o povo que assim quis. É certo que a diferença foi muito pequena, cerca de 3 milhões de votos. E isso não tem margem de erro. No máximo poderíamos chamar de empate técnico, porém com um vencedor definido por uma votação do tamanho do eleitorado de muitas cidades brasileiras;
- Convém, entretanto, destacar que Dilma perdeu no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, que são as regiões que mais produzem no Brasil. Em contrapartida, ela venceu com expressiva votação nas regiões em que a maioria da população vive das doações do governo. Pelo que se observa, interessa ao governo petista que tais regiões continuem como estão, ou seja, paupérrimas, 'comendo na sua mão'. A próxima eleição não demora. Daqui a 'apenas' 1.460 dias teremos novas eleições;
- Depois de uma campanha na qual os candidatos só faltaram dizer um para o outro "o seu escândalo é pior do que o meu", é de se esperar que os casos de escândalos como o da Petrobras, por exemplo, sejam devidamente apurados e que haja rigorosa punição para os responsáveis, se for o caso. Se o assunto ficar sendo discutido no dia a dia, não sabemos como se comportarão as duas 'metades' do povo surgidas no último dia 26;
- Segundo dizem os entendidos, há a expectativa de sérios problemas na economia nos próximos meses, e os dois lados vão ficar batendo boca nas ruas e nas redes sociais, quando vai aparecer muita gente falando em inflação, PIB e outros temas, com os ânimos acirrados;
- O que temos a fazer é ver como será esse 'novo governo' prometido por Dilma. Esperamos que passada a euforia da vitória ela já esteja cuidando de seu futuro mandato. Em caso de fracasso, vai ser ruim tanto para a 'metade maior' como para a 'metade menor'. Quase um terço do eleitorado se omitiu, entre abstenção, votos nulos e brancos, número muito maior que a diferença. Eles decidiram o desempate.
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