Não
somos daqueles que apregoam a teoria da conspiração, mas, no Brasil, quase
sempre há quem levante suspeita quando morre uma pessoa famosa, especialmente
políticos, artistas, atletas e até religiosos. Mesmo em caso de morte natural,
aparecem boatos de envenenamento. Se a morte for por causa de acidente de carro
ou de avião, aí surgem suspeitas de sabotagem. Quando o ex-presidente Juscelino
Kubitschek morreu num acidente automobilístico, em 1976, surgiram teorias de
assassinato, algo que pelas circunstâncias nunca poderia ter ocorrido;
Acontece que muitas vezes a forma como determinados acidentes são investigados, principalmente nos aéreos em que faleçam pessoas famosas, como o que culminou com a morte de Eduardo Campos, o fato de ele ser adversário da presidente Dilma faz com que não falte quem desconfie de certos procedimentos. O acidente que matou Eduardo Campos foi na cidade de Santos, em São Paulo. Muita gente questiona por qual motivo as investigações foram feitas em Brasília. Por que não em São Paulo, onde há reconhecidamente muito mais recursos tecnológicos do que na Capital Federal? Naquele Estado está há diversos órgãos da Aeronáutica. A "caixa preta" vai para um órgão da FAB, que informa não haver nela gravação que ajude nas investigações. E muito antes do relatório final já aparece alguém dizendo que o comandante foi responsável pelo acidente;
Ao lado de tudo isso, há também sempre uma demora que provoca os mais variados comentários quase sempre sobre possíveis conspirações. No caso da morte de Eduardo Campos, quanto mais rápido forem esclarecidas as suas causas melhor será para que, passado o trauma provocado por sua morte prematura, as pessoas votem em outubro escolhendo o melhor para o país sem ser influenciado pela comoção ou por qualquer tipo de suspeita.
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