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2 de setembro de 2015

Governo não usa CPMF na Saúde. Nós pagamos por isso?

  • O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou que o Governo já tem pronta a PEC propondo a recriação da famigerada Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que foi extinta em 2007, numa votação que significou uma grande derrota do então presidente Lula, por 45 votos a 34, num Senado onde sempre eram aprovados sem dificuldade seus projetos;
  • Como se recorda, a CPMF foi criada em 1993, no governo de Itamar Franco, com uma alíquota de 0,2%, como um imposto destinado a solucionar os problemas da saúde pública. Quando foi extinta, o setor que menos recebia recursos da CPMF era exatamente a Saúde. Lula esperneou alegando que o Governo perderia cerca de R$ 40 bilhões por ano. Ele nunca digeriu aquela derrota;
  • Como sempre ocorre, os petistas adoram mudar o nome das coisas para que se pareçam com outra. Então, a 'nova' CPMF apareceria como Contribuição Interfederativa da Saúde (SIS), mais uma vez com a justificativa de ser destinada a gastos com saúde, vigorando por quatro anos, arrecadando cerca de R$ 80 bilhões anuais, sendo dividida entre a União, estados e municípios. Quem garante que 27 estados e mais de 5.570 municípios vão gastar os recursos na Saúde?;
  • Parece que a presidente Dilma não sabe que sua aprovação anda na faixa de 6%. Só por ter a ideia esse índice deve cair mais um pouco. As reações contrárias já explodiram tanto no Congresso como no empresariado. Dá para se imaginar o que o povo está pensando sobre mais uma conta a pagar sem que o Governo diminua seus gastos com a maquina pública;
  • Depois do envolvimento de tanta gente ligada ao Poder com propinas e desvio de dinheiro público, é certo que Dilma Rousseff pode esperar um crescimento dos protestos contra ela. Com a volta da CPMF, ou que outro nome tenha, o povo não vai concordar em dar mais uma 'ajuda' saindo do seu bolso para cobrir a incapacidade da 'gerentona' que Lula escalou para administrar o país.

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