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29 de abril de 2016

Baderna, vandalismo e bloqueios em nada ajudam o Governo

Já está mais que configurada a esmagadora vontade popular de ver a presidente Dilma fora do poder. É o que dizem as pesquisas. Ela transformou o Palácio do Planalto em palanque para sua defesa, e seus atos oficiais com plateia de militantes são utilizados para que ela sempre se declare vítima de um golpe. No Senado, onde tramita o pedido de impeachment de Dilma, três ministros estiveram lá repetindo as mesmas justificativas buscando livrá-la de um afastamento que se avizinha e que deve acontecer na primeira quinzena de maio. No entanto, alguns fatos em nada contribuem para o abrandamento da vontade de milhões de brasileiros. Ninguém entende por qual motivo nenhum órgão do Governo não toma nenhuma providência para reprimir os atos de protesto realizados por organizações sabidamente financiadas com dinheiro público;

É inconcebível que os chamados "movimentos sociais" façam barreiras em rodovias e ruas tocando fogo em pneus, madeira e lixo prejudicando o ir e vir das pessoas. Trata-se de baderna e vandalismo. E há o agravante de esses grupos serem incentivados por líderes políticos com seus discursos inflamados com a justificativa de que são contra o que chamam de "golpe" contra a presidente da República. Ninguém vai reprimir esses fatos? Nenhuma autoridade diz nada. Parece que os baderneiros podem fazer o que bem quiserem, porque ninguém ser preso ou processado. Quando bloqueiam rodovias e estradas, os defensores de Dilma impedem as pessoas de chegar ao  seu local de trabalho;

O que causa espanto é a omissão das Forças Armadas pois nitidamente aqueles bloqueios estão provocando desordem. Em alguns casos houve repressão policial, mas é urgente que o Governo sinta que os atos de vandalismo e baderna em nada colaboram para melhorar a imagem da presidente junto à opinião pública. Ao contrário, a omissão é mais um "tiro do pé". As autoridades têm que coibir a baderna o quanto antes, porque o povo vai acabar exigindo que as Forças Armadas compram sua missão e ponham ordem no país. Melhor seria se tal coisa não fosse necessária.

28 de abril de 2016

Milhões de votos de Dilma foram dados pelo PMDB

Já está na hora de a presidente Dilma parar de falar em seus 54 milhões de votos. Ela acha que conseguiu essa votação sem a ajuda do PMDB, o partido mais bem estruturado do país, que tem mais de 5 mil diretórios municipais e distritais? Em razão disso, tem as maiores bancadas da Câmara, do Senado assembleias legislativas e câmaras municipais. Como o vice-presidente é do PMDB, certamente milhões de seus votos vieram exatamente de eleitores de candidatos peemedebistas. Até Eduardo Cunha pediu votos para ela;
Se a chapa do PT fosse "puro-sangue" ela teria sido eleita? Claro que não. Afinal, o PMDB é o partido que teve mais votos no país. Não adianta ficar chamando Michel Temer de traidor. Ele foi eleito com ela exatamente para substitui-la nos seus impedimentos e para sucedê-la em caso de vacância do cargo, casos que são possíveis de ocorrer pelo andamento do processo de impedimento;
Chega, portanto, de falar em traição e golpe, até porque nada ainda está definido. Enquanto isso, a presidente deve sair do palanque e cumprir com sua obrigação: governar o Brasil, que está paralisado por causa de sua incapacidade e inércia, fechando indústrias, provocando desemprego e deixando muita gente passando por sérias dificuldades.

22 de abril de 2016

O Brasil também tem as suas pragas

O Egito teve as suas dez pragas, mas o Brasil está tendo as suas, só que várias delas ao mesmo tempo. O país está falido, falta segurança, a dengue e a zika estão em nível de epidemia, os esgotos poluem a Baía da Guanabara, temos uma presidente às vésperas de um impeachment. Para culminar, uma ciclovia de 45 milhões de reais desaba três meses depois de inaugurada, matando duas pessoas;
Falta alguém explicar por qual motivo tendo no Brasil grandes empresas de engenharia que ganham concorrência no mundo inteiro, somente por aqui acontecem fatos como esse de São Conrado. Será que a prefeitura do Rio de Janeiro não tem engenheiros para análise prévia de projetos e fiscalização durante as obras? Então surge a notícia que muita já esperava. A empresa responsável é do avô do secretário de Turismo do prefeito Eduardo Paes e custou 30% acima do valor previsto;
Alguém vai ser responsabilizado? Quem acreditar nisso ganhará o direito de dar umas pedaladas na ciclovia Tim Maia na próxima lua cheia, no horário da maré alta. Inscrições podem ser feitas aqui nos comentários.

21 de abril de 2016

Obra eleitoreira de Eduardo Paes provoca até mortes

A tragédia da Avenida Niemeyer é mais um caso de obra eleitoreira. O correto seria o alargamento pelo lado interno de um logradouro que está ali há mais de 100 anos, deixando a parte externa para a ciclovia;
Essa mania de fazer obras desnecessárias é que faz com que um investimento de R$ 45 milhões desabe apenas três meses após sua inauguração. As vidas não serão devolvidas aos seus familiares, mas perguntamos: alguém vai ser preso? E o dinheiro, vai voltar para os cofres públicos?

Dilma, falar em 'golpe' na ONU é desrespeitar o Brasil

Não deixa de ser uma atitude ridícula a presidente Dilma aproveitar os holofotes de uma reunião da ONU para assinatura de um acordo climático e, principalmente, de chefes de governos, para diante da imprensa internacional repetir a ladainha de que estaria sendo vítima de um "golpe", que é o processo de impeachment que tramita no Senado. Três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram de modo veemente o comportamento dela. O ministro Celso de Mello, o mais antigo da Corte, disse: "Ainda que a senhora presidente da República veja, a partir de uma perspectiva eminente pessoal, a existência de um golpe, na verdade, há um gravíssimo equívoco". Até Antonio Dias Toffoli, ex-advogado de Lula e do PT, também criticou a presidente: "Alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras. E isso pode ter reflexos ruins inclusive no exterior". Finalmente, o ministro Gilmar Mendes foi bem claro: "As regras do Estado de Direito estão sendo observadas";

Pior será se Dilma utilizar a tribuna da ONU para fazer tal afirmativa, desviando-se do tema a reunião. Além das críticas de magistrados do STF, a oposição também critica Dilma. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que está em Washington, vai procurar a imprensa internacional e investidores para dizer que o Brasil está com suas instituições em pleno funcionamento. Portanto, não cabe à presidente desrespeitar o STF e a maioria da população e da Câmara que exigem seu impeachment. De qualquer forma, o que disser poderá não ter nenhum efeito, porque a maioria dos países sabe de tudo através da imprensa ou de seus serviços de inteligência. Enquanto isso, ela está com a cordo no pescoço, uma vez que a comissão do impeachment no Senado tem maioria para despejá-la dos palácios de Brasília.

19 de abril de 2016

Dilma, se Cunha não presta, Renan é limpo?

Além das declarações de deputados governistas e da oposição na votação de ontem sobre o impeachment da presidente Dilma contra a presença do deputado Eduardo Cunha na presidência da Câmara, há agora uma dúvida a ser esclarecida. Hoje mesmo a presidente deu entrevista afirmando a mesma coisa. Por quê ela não diz que o presidente do Senado, Renan Calheiros, está na mesma situação de Eduardo Cunha?
Na entrevista, Dilma Rousseff chamou de golpe o resultado da votação. Há deputados querendo processá-la por desacato aos Poderes Legislativo e Judiciário, uma vez que que os ritos estabelecidos previamente foram observados ontem. A presidente desacatou tanto a Constituição Federal como as leis que regulamentam o impeachment. Ela conseguiu deixar alguns senadores aborrecidos, algo que não ajuda em nada neste momento. A resposta poderá vir no julgamento pelo Senado.

18 de abril de 2016

Ser contra ou favor de Dilma é normal, baixaria, não

Como era de se esperar, o Brasil está dividido na questão do impeachment da presidente Dilma. Há os que são contra, seja por convicção ou por outros interesses, e os a favor, da mesma forma que os contrários. Às vezes, nas ruas os dois grupos partem até para a troca de sopapos. Não é o desejável, mas as pessoas se espelham nos seus líderes políticos;
Hoje, um deputado do PT, obviamente defensor da presidente Dilma Rousseff, foi longe demais, declarando na tribuna que o parlamentar que votar a favor do "golpe" é, entre outros termos, um pilantra. Nas discussões entre populares seria até certo ponto normal, mas na tribuna da Câmara é totalmente inadmissível. O petista em questão desqualificou um grande número de outros colegas. Merece, portanto, uma representação no Conselho de Ética.

16 de abril de 2016

Ser contra ou favor de Dilma é normal, baixaria, não

Como era de se esperar, o Brasil está dividido na questão do impeachment da presidente Dilma. Há os que são contra, seja por convicção ou por outros interesses, e os a favor, da mesma forma que os contrários. Às vezes, nas ruas os dois grupos partem até para a troca de sopapos. Não é o desejável, mas as pessoas se espelham nos seus líderes políticos;
Hoje, um deputado do PT, obviamente defensor da presidente Dilma Rousseff, foi longe demais, declarando na tribuna que o parlamentar que votar a favor do "golpe" é, entre outros termos, um pilantra. Nas discussões entre populares seria até certo ponto normal, mas na tribuna da Câmara é totalmente inadmissível. O petista em questão desqualificou um grande número de outros colegas. Merece, portanto, uma representação no Conselho de Ética.

15 de abril de 2016

A crise no RJ tem um só culpado: Sérgio Cabral

É correto até certo ponto que os funcionários públicos do Rio de Janeiro estejam cobrando do governador Pezão e do vice Dornelles a responsabilidade pelo atraso no pagamento de seus vencimentos e em especial pelo adiamento do pagamento dos aposentados e pensionistas para o dia 12 de maio. Afinal, o Estado está sendo dirigido por eles;
Como se sabe, os atuais administradores faziam parte do governo de Sérgio Cabral e sabiam muito bem que um dia a situação chegaria ao ponto em que agora está. Mas a preocupação era a manutenção do poder. Apostaram nos royalties do petróleo e agora estão enrolados em dívidas de bilhões de reais. Para pagá-las, estão castigando os "velhinhos";
O correto seria deixar de pagar a alguns fornecedores, que sofreriam impacto menor que o dos aposentados e pensionistas. Certamente os empresários deram sua colaboração para as campanhas eleitorais de Cabral e de seus aliados, e é lógico que foram compensados com contratos bilionários superfaturados. A culpa, portanto, é toda de Sérgio Cabral.

13 de abril de 2016

Pezão quer ver a morte dos 'velhinhos'

Os inativos (pensionistas e aposentados) do Estado acabam de ser premiados por terem cumprido ao longo de parte de suas vidas as tarefas em benefício do povo para as quais foram designados;
O Governo de Pezão divulgou a liberação da folha de pagamento, anunciando que amanhã todos os funcionários ativos terão os salários de março creditados em suas contas. Quanto aos aposentados e pensionistas, o pagamento já tem data marcada: 12 de maio. É isso mesmo. Você não leu errado;
Pezão deixa os "velhinhos" sem dinheiro para comprar comida, remédios e pagar plano de saúde - eles contribuíram a vida toda para o Iaserj, que não tem mais sequer o hospital -, ficando sem condições de sua própria sobrevivência, restando aos mesmos dívidas e sem o direito à saúde. Para Pezão & Cia., que morram os "velhinhos".

7 de abril de 2016

Na compra de votos, ninguém confia em ninguém

A coerência é algo que não está no dicionário de Lula, de Dilma nem do PT. Tudo que um dia alguém diz, no outro pode não estar mais valendo e até são capazes de afirmar que nunca disseram aquilo que acabaram de dizer. Isso quando estão em plena calmaria. Agora, com todos os eventos políticos que fazem Dilma correr risco de ser afastada da Presidência da República e com Lula sob ameaça até de ser preso por causa de seu envolvimento com a Operação Lava-Jato, eles andam tropeçando nas próprias pernas. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, alegou que as chamadas pedaladas fiscais não ocorreram, mas quer que o vice-presidente Michel Temer de tê-las praticado quando exerceu interinamente o cargo de presidente. Como assim? Ou houve ou não houve pedaladas;

Com a saída do PMDB da base parlamentar do Governo, Dilma entregou a Lula a gerência do "balcão de empregos" que oferece ministérios e cerca de 600 cargos comissionados de segundo e terceiro escalões em troca de votos que garantam a não aprovação do impeachment da presidente. Os principais "clientes" são os partidos do chamado baixo clero. Com a decisão de Dilma de esperar o resultado da votação pela comissão especial sobre seu afastamento, por causa da repercussão negativa sobre a distribuição de cargos, ela trouxe para muitos a ideia de que não confia na palavra dos parlamentares, agindo como aqueles antigos coronéis do passado, que prometiam um par de botas aos peões em troca de voto, mas entregavam somente um pé, prometendo completar o calçado de acordo com o resultado da eleição, ou seja, só entrega a "mercadoria" se confirmar o pagamento;

Com tantas indecisões e incoerências, qual a garantia que os parlamentares "comprados" têm de que se Dilma escapar do impeachment não lhes tomará o cargos devolvendo-os principalmente aos peemedebistas que se mantiveram fieis nas votações? Concluímos que tem razão o ministro Luís Roberto Barroso. Causa mesmo muita tristeza olhar para o quadro político atual. Seja por qual meio for, o povo tem que exigir mudanças. Piorar é que não pode.

6 de abril de 2016

O parlamentarismo é o ideal, mas pela via legal

Não resta nenhuma dúvida sobre os efeitos da Operação Lava-Jato, iguais aos de um furacão, atingindo de modo especial políticos e empresários envolvidos em falcatruas praticadas dinheiro público. Os "malfeitos" dos petistas e seus aliados revelados pelo juiz Sérgio Moro e pela equipe de procuradores federais que atuam na Lava-Jato provocaram um estrago na economia do país e o reflexo maior está atingindo as classes menos favorecidas;
Como consequência, o ambiente político está um verdadeiro caos. Há o processo de impeachment da presidente Dilma, o absurdo parecer do ministro Marco Aurélio Mello querendo que o presidente da Câmara seja também impedido. Existe também proposta para renúncia coletiva e convocação de eleições gerais em outubro, junto com as de prefeitos e vereadores;
Mas o maior absurdo é a proposta para implantação do sistema parlamentarista através de emenda constitucional, extinguindo-se os legítimos mandatos dos senadores e deputados eleitos. Isso não pode. Para mudança do regime, o certo é convocar um plebiscito, que poderia ser em outubro, e se a maioria for favorável o regime passe a funcionar a partir de 2019. O parlamentarismo seria o ideal, mas vindo pelo caminho correto.

Advogado-Geral da União faz defesa fraca de Dilma

Está insuportável a alegação repetida pelo advogado-geral da União José Eduardo Cardoso de que não foi o PT que criou a corrupção. Indagamos, então, se a pessoa que não criou o estupro, o homicídio, o furto, o assalto, cometer qualquer um desses crimes e for pego, será julgado e provavelmente condenado, ou se chegar na frente do juiz e disser que não foi ele quem inventou o crime ele será absolvido?
Talvez se a pessoa disser o outro bordão do PT, de que muitos infringem ou infringiram as leis e não estão presos, ele também será absolvido? Se o criminoso disser "Eu não sei de nada", ele pode ser absolvido? Uma sugestão aos petistas: é melhor alegar insanidade mental para ver o que acontece ou então continuar a manipular os militantes desprovidos de inteligência a continuar acreditando nos seus ídolos.

4 de abril de 2016

Qual é o preço dos seus deputados e senadores?

Hoje será feita a defesa da presidente Dilma no processo que pede o seu impeachment. O Brasil ficou sabendo que ela, Lula e o PT estão comprando votos com dois valores: R$ 1 milhão para votar a favor dela, e R$ 400 para faltar e dar quórum liberando as famosas emendas parlamentares do Orçamento da União;
Aproveite e pergunte ao seu deputado federal qual o valor dele, mas não esqueça de dizer a ele que seja qual for o preço dele, o mesmo será sempre um deputado comprado e indigno do seu voto nas próximas eleições. Se a Câmara aprovar o impeachment, as ofertas serão feitas aos senadores. Vamos continuar pressionando.

Parece que o Governo incentiva a violência.

Parece que os seguidores fanáticos de Lula e do PT estão querendo imitar os militantes do Estado Islâmico partindo para o suicídio, se necessário for para defender principalmente o mandato da presidente Dilma, a cada dia mais ameaçado. Pelo andar da carruagem, o impeachment pode acontecer porque o Governo não consegue garantir o número de votos necessários para garantir a permanência dela no Palácio do Planalto;
Os suicidas estão em sua maioria no MST, que ameaçou comandar invasões até em residências de quem for a favor do impeachment. Como demonstração de força, os sem-terra já estão invadindo fazendas produtivas e e destruindo plantações, matando animais e incendiando imóveis. É o que intitulam de "Abril Vermelho". Então, se querem cadáveres isso está muito perto de acontecer. Fazendeiros anunciaram que os invasores serão recebidos à bala;
O que chama atenção é o fato de o Governo não tomar nenhuma providência para reprimir esses eventos fora da lei. Ao contrário, parece até que os incentiva. Estão querendo cadáveres para incrimina o que chamam de direita golpista. Isso é uma forma de se provocar o dispositivo constitucional chamado de Intervenção Militar (não é golpe). Nada justifica derramamento de sangue entre irmãos brasileiros, até porque nenhum político merece isso.